quinta-feira, 7 de julho de 2022

Contato pele a pele


Os mamíferos são seres que se divergem dos demais pela capacidade produzir leite em suas glândulas mamárias e assim amamentar seus filhotes. Essa característica está diretamente ligada ao contato físico constante e a formação de vínculo mãe/bebê. 

Uma das primeiras necessidades desse contato físico é a transição de vida uterina para o meio externo, o que se destaca as transformações fisiológicas e sistêmicas do corpo do bebê. 

Logo ao nascer o bebê necessita de toque e de aproximação com o corpo da mãe, esse processo ajuda de forma direta na regulagem da temperatura do corpo do bebê, na estabilização dos sistemas circulatório e sanguíneo, ajuda no metabolismo, aumenta os níveis de ocitocina e favorece a amamentação nas primeiras horas de vida o que diminui a incidência de internações neonatal. 

Esse contato imediato com a mãe é super importante na transição da vida do bebê de dentro do útero para fora, esse processo é conhecido como exterogestação. 

O contato pele a pele se prolonga por pelo menos até 9 meses fora da barriga, nessa fase alguns bebês começam a se locomover em quatro apoios (engatinhar) o que é caracterizado como início do fim da exterogestação.

Durante todo esse período e além dele o contato físico mãe/bebê deve ser encorajado e incentivado por profissionais de saúde e principalmente pela família. 

Bebês não nascem mal acostumados!

Eles foram gerados e carregados por 9 meses na barriga, no quentinho, protegidos, alimentados e embalados 24hs por dia.

Ao nascer e ao logo da vida não só os  bebês, mas nós também necessitamos de toque, de aconchego, abraços... beijos

Colo é necessário para vida.

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